sábado, 18 de abril de 2009

Á espera do quê?

Para perdidos,
O encontro da vida,
Não se alastra a um enorme,
sórdido
E delicioso
Desencontro!

Os dias chegam e passam,
As lições ficam e vão,
E tudo
Se repete de novo,
Pois tudo,
É de novo,
Novo.

Rebentam a esta hora na praia,
Ondas únicas,
Ondas que não mais voltarão
A chegar...
E continuam agora,
Ondas na praia,
A rebentar,
Única atrás de única.

Cada segundo é primeiro,
Ainda que igual ao outros!
E esperamos o quê?
Uma única onda,
Ou
Um único segundo
Perfeito?

Que esperas serão mais plausíveis,
Mais úteis
E compensatórias
Que outras?

Mais do que nós,
Somos esperas...

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