Dobra,
Sem medo,
Aperta,
Mais,
Anda,
Sem medo,
Asfixia!
Estrangula sedes...
Salta à cabra cega,
Sem medo,
Aperta,
Mais,
Anda,
Sem medo,
Asfixia!
Estrangula sedes...
Salta à cabra cega,
Dança a passo,
Pinta as cores,
Faz,
Faz só,
Que quer que seja,
Faz,
Faz só.
Faz tudo que saibas e possas,
Mas por fim,
No fim,
Brinca aos heróis imortais comigo...
Eu o eterno,
Tu a falível.
Eu o irracional,
Tu a certa.
Eu o perspicaz,
Audaz,
Valente,
Corajoso,
Bondoso!
Tu,
Só tu,
E chega!
Por vezes, diálogos completos e confusos chegados das mais diversas partes e embalados nas mais variadas formas, inundam os meus mais vulneráveis interiores móveis. E a mim que me importa?
Sou saturadamente à prova de água...
Minha actividade cerebral indica-me que não basta não parecer, também é preciso não o ser mesmo. E, é mais fácil parecer, do que realmente ser.
Por vezes, silêncios mais que completos, completam, comodamente, os buracos de outros diálogos. Diálogos tidos à beira de fogueiras apagadas, sem noite, sem lua, sem estrelas, só eu, ou talvez, nem tu.
Se não houvesse fim,
Conheceria a minha rua toda,
Falava com todos os vizinhos,
E ás tolices,
Sorria.
Depois,
Tempo para outra rua...
Pelo meio,
No meio
Do meu sem fim,
Dou de mim,
E
Tenho fim!
Quem serei eu afinal a mais,
De que todas as camas onde já dormi,
Todas as ruas que tracei,
Todas as estrelas que vi e julguei ter?
Quem serei eu afinal a mais,
De que todas as casas onde me alojei,
Todas as expressões que espevitei,
Todos os sorrisos que vi e julguei ter?
Plenitudes somam-se só quando bem passadas,
Mal passadas,
Sabem tão bem que nem se vêem,
Só se sentem,
Esquecem-se,
E ao longe,
Lembram-se...
Plenitudes cismam agora a magnitudes sumptuosas
A etiqueta de não ferrar mão que dá pão.
O dono retrai,
A propriedade confunde-se,
E o controlo repassa.
Medimos desmesuradas e sobrevalorizadas
Tensões
Aos empurrões.
Inquirimos vitórias e reivindicamos
Enganos,
Quase sempre às traições.
Lembro das longas conversas em cotoveladas nos rins de ambos e todos os lados.
Lembro-me que sempre foi assim...
Pinta as cores,
Faz,
Faz só,
Que quer que seja,
Faz,
Faz só.
Faz tudo que saibas e possas,
Mas por fim,
No fim,
Brinca aos heróis imortais comigo...
Eu o eterno,
Tu a falível.
Eu o irracional,
Tu a certa.
Eu o perspicaz,
Audaz,
Valente,
Corajoso,
Bondoso!
Tu,
Só tu,
E chega!
Por vezes, diálogos completos e confusos chegados das mais diversas partes e embalados nas mais variadas formas, inundam os meus mais vulneráveis interiores móveis. E a mim que me importa?
Sou saturadamente à prova de água...
Minha actividade cerebral indica-me que não basta não parecer, também é preciso não o ser mesmo. E, é mais fácil parecer, do que realmente ser.
Por vezes, silêncios mais que completos, completam, comodamente, os buracos de outros diálogos. Diálogos tidos à beira de fogueiras apagadas, sem noite, sem lua, sem estrelas, só eu, ou talvez, nem tu.
Se não houvesse fim,
Conheceria a minha rua toda,
Falava com todos os vizinhos,
E ás tolices,
Sorria.
Depois,
Tempo para outra rua...
Pelo meio,
No meio
Do meu sem fim,
Dou de mim,
E
Tenho fim!
Quem serei eu afinal a mais,
De que todas as camas onde já dormi,
Todas as ruas que tracei,
Todas as estrelas que vi e julguei ter?
Quem serei eu afinal a mais,
De que todas as casas onde me alojei,
Todas as expressões que espevitei,
Todos os sorrisos que vi e julguei ter?
Plenitudes somam-se só quando bem passadas,
Mal passadas,
Sabem tão bem que nem se vêem,
Só se sentem,
Esquecem-se,
E ao longe,
Lembram-se...
Plenitudes cismam agora a magnitudes sumptuosas
A etiqueta de não ferrar mão que dá pão.
O dono retrai,
A propriedade confunde-se,
E o controlo repassa.
Medimos desmesuradas e sobrevalorizadas
Tensões
Aos empurrões.
Inquirimos vitórias e reivindicamos
Enganos,
Quase sempre às traições.
Lembro das longas conversas em cotoveladas nos rins de ambos e todos os lados.
Lembro-me que sempre foi assim...
Um comentário:
simplesmente genial :)
beijo da tua amiga bracarense!
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