terça-feira, 9 de junho de 2009

Sem sentido!

Em movimento que retrai,
Em Ás de Copas
Às cores
De trás p'ra frente,
Sorrio, feliz, demente, pleno,
Sem perceber de quem se fala...

Sou quem quero,
À hora que quero.

E se escolhesse,
Era aqui onde estou agora,
Que agora estava,
A olhar em branco,
A trincar em seco
Em cintilante penar,
Em leve pesar...

Evaporam-se as gotas e passam,
Apagam-se as sombras e trespassam.

E mais uma vez,
Sou quem quero
À hora que quero.

Se não vi,
Se nem me vi,
Se passei
Nem olhei,
Alguém viu?
Alguém sequer a mim me viu?
E mais alguém,
Para além
De um muito perto,
Sabe do jeito que o jeito tem?

Serei único pensar,
Eco vazio a ecoar,
Em asas de bolso de um vulgo a julgar?
Serei único a percutir,
Que em nenhuns,
Coisa alguma está para breve
Existir...

Vês além?
Ali do além...
Vês?
O nobre poisar,
A suave seda a bailar,
O sincronizado arfar,
As reuniões celestiais,
As imaginações artificiais,
E as emoções artesanais?

Um comentário:

Anônimo disse...

"Sou quem quero
À hora que quero"
Então és livre, coisa rara nos tempos que correm.
Mas será que somos mesmo? Ás vezes fico a pensar se na realidade não somos escravos da nossa mente e do nosso coração, principalmente desse...
Aparece Sami. Não te isoles do mundo. Abraço. =)