quinta-feira, 18 de junho de 2009

Lago dos patos

Nos que vêem a realidade ás cores pretas e brancas da compreensão,
Assustam as cores garridas de um rosa-céu,
Ou de um lilás-sol
E só num verde-Primavera,
Ou num cinza-Outono,
Poisam discretos,
Fugidos dos sobressaltos das tempestades.

Lágrimas secas,
Gargalhadas surdas,
Arrepios sem pele,
São tudo coisas para desentendidos.
Para gente que não vê o que olha,
Gente que não pensa o que sabe,
Gente que passa e não cabe...
Gente tão desentendida,
Quanto é a alma,
Que levita,
vazia,
Dentro
Ou
Fora
Da embalagem funesta e mole...

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