sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Fundamentos para uma espécie de não sei muito bem o quê. (II)

Quanta ansiedade não nos apressa demasiadamente em chegar a qualquer que seja o lugar? Quantas dúvidas nos afastam dos nossos devidos lugares?
Quantas dúvidas possui uma barata tonta? E uma lúcida, a que sabe para onde fugir, quantas dúvidas tem ela?
O mundo apressa-se, a volta que ele dá faz-se a cada vez mais velocidade. Parece que a cada dia que passa há cada vez mais sol e mais noite. Parece que a toda a hora nasce e põe-se um sol! Será que viveremos nós numa eterna hora corpuscular?
Tudo se passa cada vez mais rápido, em toda a parte o tempo tende para se fazer cada vez mais veloz, menos pensado, menos sentido… como se deverá estar a adaptar-se o cérebro humano a esta velocidade, a esta crescente de dúvidas, de receios, de ansiedades com que temos que lidar e resolver em tempos cada vez mais recordes? E o das baratas? O das tontas? Como estará a evoluir os cérebro das baratas tontas ás suas novas indecisões?
A questão em relação a tudo isto é a seguinte: Terão os cérebros referidos, a capacidade de se desenvolverem mais rapidamente que o crescente número de incertezas que o nosso mundo cada vez mais moderno nos impõe?
Ou seja, será que o cérebro das baratas se desenvolve eficazmente para que haja cada vez menos baratas tontas? E o dos homens? Teremos nós cada vez mais dúvidas ou mais certezas?

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