Só o que devo fazer, não faço. Tudo o resto faço-o! Se é um livro que tenho agora para escrever, é sobre um outro assunto que me apetece agora escrever, se é a ti que te tenho de encontrar, é comigo que prefiro ficar…Tudo que seja dever não o faço. Só ajo caso não haja dever. Sou alérgico, repulsa-me, repugna-me, enoja-me, o “ter que fazer”. Se tem que se fazer, fá-lo tu, que agora não me apetece! Fá-lo tu agora que faço-o eu quando não tiver que ser.
Parai agora de ler quem não é assim.
Quem faz o que deve não me leia mais agora. Não estou para vos aturar agora. Desculpem.
“Ai que prazer ter um livro para ler e não o fazer”!
Ai que prazer ter um dia só para nós, e no outro a seguir, ser igual! Privilégio quotidiano destilado no suor dos outros, no dos nossos mais queridos, inquietantes privilégios vividos de fugida na nossa intima fuga.
Conta-me como foi. Diz-me com que alegria viveste o que nem planeaste. E o que planeaste, viveste-lo? Planeaste ou planearam? Onde andam eles? Oiço-os rir. Quão alto se riem eles!
De quem será então a terra? A quem pertence o chão que se pisa? Aos que a suam, aos que a planeiam, ou a nós que nada lhe fazemos? Quem mais peca? Entre o que se esquece de si nos outros, passando nos que se esquecem de todos os restantes, em si, até nós, que esquecemos, ou lembramo-nos de todos ao mesmo tempo? Quem mais erra por aí?
Apelo a uma lembrança global. Globalize-se a memória.
Avante Globalização Memorial!
Parai agora de ler quem não é assim.
Quem faz o que deve não me leia mais agora. Não estou para vos aturar agora. Desculpem.
“Ai que prazer ter um livro para ler e não o fazer”!
Ai que prazer ter um dia só para nós, e no outro a seguir, ser igual! Privilégio quotidiano destilado no suor dos outros, no dos nossos mais queridos, inquietantes privilégios vividos de fugida na nossa intima fuga.
Conta-me como foi. Diz-me com que alegria viveste o que nem planeaste. E o que planeaste, viveste-lo? Planeaste ou planearam? Onde andam eles? Oiço-os rir. Quão alto se riem eles!
De quem será então a terra? A quem pertence o chão que se pisa? Aos que a suam, aos que a planeiam, ou a nós que nada lhe fazemos? Quem mais peca? Entre o que se esquece de si nos outros, passando nos que se esquecem de todos os restantes, em si, até nós, que esquecemos, ou lembramo-nos de todos ao mesmo tempo? Quem mais erra por aí?
Apelo a uma lembrança global. Globalize-se a memória.
Avante Globalização Memorial!
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